Conta a lenda que em Cabedelo, raias de Costinha e Fagundes e Rio Paraíba, aparece a noite o Batatão, uma bola de fogo que é evocada ao pronunciar o seu nome três vezes a beira mar ou em um rio. Às vezes, sua aparição é expontânea. Uma das várias versões paraibanas conta que trata-se da alma de um pescador que morreu subtamente enquanto caminhava fumando na praia. Uma de suas variantes conta que ele morreu em sua canoa, pescando sozinho, e acabou queimado pelo fogo do candieiro.
Uma versão mais romântica conta que esta assombração é a alma de uma moça que foi condenada pelo clero a encontrar o feto de seu filho que ela havia abortado e jogado ao mar. Esta jovem, que atendia pelo nome de Batinha, saiu pelo mar em sua canoa com uma lamparina em busca de seu filho e nunca mais foi vista.